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1 de mar. de 2012

A Biografia de Simón Bolívar

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Simón Bolívar é deus. Pelo menos para os Venezuelanos. Na Bolívia (nome do país é uma homenagem ao libertador), Equador e Peru não é tanto, mas ainda é o maior Herói. Simón Bolívar é um grande símbolo da América do Sul quando o assunto é independência.  Influenciado pelas ideias de Jean Jacques Rousseau, buscou a liberdade dos países que defendeu da colonização espanhola e inclusive sonhou com uma América do Sul unida e formada em um único país.
Leia agora um pouco da biografia deste que é uma das maiores personalidades da história da América.

Um dos maiores vultos da história latino-americana, Bolivar comandou as revoluções que promoveram a independência da Venezuela,ColômbiaEquadorPeru e Bolívia. Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco nasceu na aristocracia colonial. Recebeu excelente educação de seus tutores e conheceu as obras filosóficas greco-romanas e as iluministas.


Aos nove anos, perdeu os pais e ficou a cargo de um tio. Este o enviou à Espanha, aos 15 anos, para continuar os estudos. Lá, Bolívar conheceu María Teresa Rodríguez del Toro y Alayza, com quem casou em 1802. Pouco depois de terem voltado para a Venezuela, a esposa morreu de febre amarela. Bolívar então jurou nunca mais casar.

Em 1804, retornou para a Espanha. Na Europa, presenciou a proclamação de Napoleão como imperador da França e perdeu o respeito por ele, considerando-o traidor das idéias republicanas. Após breve visita aos EUA, regressou para a Venezuela em 1807.

No ano seguinte, Napoleão provocou uma grande revolução popular na Espanha, conhecida como Guerra Peninsular. Na América, organizações regionais se formaram para lutar contra o novo rei, irmão de Napoleão.

Caracas declarou a independência, e Bolívar participou de uma missão diplomática à Inglaterra. Na volta, fez um discurso em favor da independência da América espanhola. Em 13 de agosto de 1811, forças patriotas, sob o comando de Francisco de Miranda, venceram em Valencia. Mas, no ano seguinte, depois de vários desastres militares, os dirigentes revolucionários entregaram Miranda às tropas espanholas.

Bolívar escreveu o famoso "Manifesto de Cartagena", sustentando que Nova Granada deveria apoiar a libertação da Venezuela. Em 1813, invadiu a Venezuela e foi aclamado Libertador. Em junho daquele ano, tomou Caracas e, em agosto, proclamou a segunda república venezuelana.

Em 1819, organizou o Congresso de Angostura, que fundou a Grande Colômbia (federação que abrangia os atuais territórios da Colômbia, Venezuela, Panamá e Equador), a qual nomeou Bolivar presidente. Após a vitória de Antonio José de Sucre sobre as forças espanholas (1822), o norte da América do Sul foi enfim libertado.

Em julho de 1822, Bolívar discutiu com José de San Martín a estratégia para libertar o Peru, mais ao sul. Em setembro de 1823, ele e Sucre chegaram a Lima para planejar o ataque. Em agosto de 1824, derrotaram o exército espanhol. No ano seguinte, Sucre criou o Congresso do Alto Peru e a República da Bolívia (assim batizada em homenagem a Bolívar). Em 1826, Bolívar concebeu o Congresso do Panamá, a primeira conferência hemisférica.

Em 1827, devido a rivalidades pessoais entre os generais da revolução, eclodiram guerras civis na Grande Colômbia. Em 25 de setembro de 1828, em Bogotá, Bolívar sofreu um atentado, conhecido como "conspiração setembrina", da qual saiu ileso graças à ajuda de sua companheira, Manuela Sáenz. Com a guerra civil de 1829, a Venezuela e a Colômbia se separaram; o Peru aboliu a Constituição bolivariana; e a província de Quito tornou-se independente, adotando o nome de Equador.

Acuado e tuberculoso, o Libertador morreu no ano seguinte, aos 47 anos

Fonte: Uol Educação
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